segunda-feira, 17 de novembro de 2008

É melhor ser alegre que ser triste...


"Mas pra fazer um samba com beleza
É preciso um bocado de tristeza
É preciso um bocado de tristeza
Senão, não se faz um samba não"

A prova de que coração bate ritmicamente com inspiração é que o efeito é algo bem orgânico, facinho de se sentir e explicado fisiologicamente: Uma taquicardia aqui, uma lentidão do metabolismo acolá. O meu nesse exato momento tem um teor de samba, porque sei bem o efeito da endorfina correndo (exercitar a mente gasta tanta energia quanto minha irmã gasta nesse momento agarrando uma bola de handeball, e é prazerosamente bom igual no final).

Percebo agora que a Inspiração(eu sempre uso uma palavra maiúscula quando quero falar dela posteriormente e não quero repeti-la o tempo todo, porque isso desgasta a conversa e tenho uma preocupação em ser ao menos interativa, já que não sou sempre tão clara) foi se esvaindo enquanto não aproveitei. Coisa mimada que ela é. E se percebo algo também é que não tem jeito, ela nunca parte de um lugar só. Me irrita essa poligamia dela, ambição... sei lá que nome dar a essa coisa dela de querer extrair tudo de todos e do tudo. Me irrita às vezes fazer tanta coisa em função dessa Ela que é assim tão inanimada mas onipotente sobre mim. É porque tenho um relacionamento com Ela, é sempre assim, sempre a espero, Ela sempre confirma vinda e me decepciona na hora H.Só pode ser quando ela quer, ela é infantil demais, sabe. Sempre quer muito tarde da noite, eu geralmente tenho algo a fazer na manhã seguinte, mas ela não liga, grita ao pé do meu ouvido suas idéias, esganiça com aquela voz dela em milhares de tons diferentes. Isso me aconteceu dia desses inclusive, e será o próximo relato que falarei a seguir, acho que só quis fazer disto aqui um presságio, uma apresentação. Uma preparação, talvez.

À proprósito, deixa eu explicar porque o título não bate com o resto do texto: tudo culpa dela novamente. Cá estou aqui, às 16h como combinado, e (mais uma vez) ela me falta bem na hora H!

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